O primeiro contato entre o consumidor e a marca é feito pela embalagem, correto? Dessa forma, é fundamental que esse encontro seja positivo, uma vez que esse momento pode ser o marco para a fidelização do cliente ao produto. Então, é necessário que a embalagem garanta a qualidade do produto e chame a atenção de alguma forma!
Hoje, aqui na Embalagem Fácil, você saberá mais sobre a importância da embalagem para o seu negócio. Portanto, não deixe de conferir, pois são informações super valiosas!
As funções das embalagens
Uma embalagem de qualidade proporciona confiabilidade, previne danos e possíveis perdas, garante lucros para a empresa e proporciona informações importantíssimas aos clientes. Confira as características que precisam estar agregadas à embalagem do seu produto.
Resguardo
Independente do conteúdo da mercadoria, a principal função das embalagens é a proteção do produto. Para artigos alimentícios é essencial que ela seja resistente contra animais, insetos, microrganismos ou outros possíveis agentes externos. Já para eletrônicos, por exemplo, a principal preocupação é garantir a segurança e estabilidade do artigo, uma vez que eles são mais suscetíveis a sofrerem avarias.
O artigo 8º da Lei n. 9782/99 de 26 de janeiro de 1999, atribuiu à Anvisa a competência de regulamentar, controlar e fiscalizar os produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública. Seja por meio de embalagens, instalações físicas ou tecnologias envolvidas no processo de produção.
Assim, a proteção deve ser sempre o foco da empresa para com o seu produto. Uma vez que nenhum consumidor terá confiança em comprar pela segunda vez um produto que apresentou problemas em sua embalagem. Então, além de proteger o que está dentro, a embalagem também é responsável por carregar o nome da marca – e quaisquer falhas podem afetar diretamente o lucro do empreendimento.
Além da proteção interna, uma boa recomendação é investir em um bom armazenamento do produto. Isso porque, durante a logística, podem ocorrer danos – principalmente se o produto estiver exposto de alguma forma. Caso as embalagens estejam danificadas, é muito provável que o produto não chegue nem às prateleiras do comércio. Portanto, busque formas de facilitar a estocagem do produto para que a distribuição seja realizada da melhor forma possível!
Comunicabilidade
O diálogo entre produto e consumidor deve ser claro e conciso. É primordial que a embalagem transpareça todas as informações necessárias, pois de acordo com o Artigo 31 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro 1990: “A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores”.
Então, como esclarecido na lei, é necessário deixar muito bem exposto o conteúdo que está em sua embalagem. Dessa forma, confira quais são os elementos obrigatórios que necessitam estar listados no receptáculo:
- Identificação da mercadoria com o respectivo nome e marca;
- Origem de fabricação (país – fabricante/produtor/importador/distribuidor;
- Número do lote;
- Prazo de validade, em caso de produto perecível;
- Instruções sobre a conservação do produto;
- Unidade quantitativa do conteúdo: unidade de massa (quilo) ou volume (litro);
- CNPJ do comerciante;
- Endereço do mercador;
- Orientações por meio de símbolos sobre manuseio, armazenagem e transporte;
- Identificação de materiais e de descarte seletivo através de símbolos;
- Instruções sobre como realizar o uso do produto;
- Para produtos eletroeletrônicos, a rotulagem precisa informar os tipos de entradas e saídas, além da amperagem do produto.
- Informação de contato com o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor);
Para produtos alimentícios e bebidas, é necessário informar também:
- Listagem de ingredientes. É necessário iniciar pelo ingrediente em maior quantidade e seguir ordem decrescente;
- Orientação sobre o preparo e uso do alimento, quando necessário.
- Informativo sobre o valor calórico, nutrientes e componentes;
- Informação sobre os níveis de açúcar do produto, caso tenha;
- Relação dos Aditivos Alimentares na Lista de ingredientes;
- Índice de Quantidade e/ou Tipo de Gordura;
- Informação Nutricional Complementar;
- Registro emitido pelo Ministério da Agricultura;
Além desse tipo de comunicação prevista em lei, recomenda-se que as embalagens tenham uma maneira própria de “conversar” com o cliente. A logo, letras, cores devem estar relacionadas não só à embalagem, mas também à qualidade da mercadoria. No marketing, o conjunto desses elementos formam a famosa identidade visual.
Estabelecer uma identidade visual na sua embalagem pode corroborar grandemente com o comércio do produto. Isso porque, após uma boa experiência com a mercadoria, é muito provável que o cliente associe as virtudes do item ao produto. Assim, a fidelização dos clientes é realizada de forma orgânica. Aproveite o momento para conferir o nosso post “Psicologia das cores no marketing: como usá-las a favor da sua empresa?“, por lá discorremos sobre outras informações dessa temática.
Por essa razão, é essencial investir em um design inovador para o seu projeto – não é necessário reinventar a roda, mas busque atribuir novas características a sua embalagem em relação aos concorrentes. Acredite, diversos compradores optam por um produto mais custoso pelo diferencial da embalagem – seja no design ou nas possíveis utilidades e funcionalidades do pós-uso, como por exemplo uma embalagem que pode servir como um copo ou uma vasilha.
Portanto, busque por embalagens de qualidade! Esperamos que esse post tenha sido útil para a sua empresa. Acompanhe-nos e saia na frente da sua concorrência!